Concerto Jack Johnson

Foi há quanto tempo atrás? Há um ano. Sim, já passou um ano desde o grande, maravilhoso, fantástico concerto do Jack Jonhson. Aqui me confesso admiradora deste senhor, que cativa qualquer pessoa com aquela boa disposição e à vontade. E desenganem-se aqueles que pensam que os concertos dele são enfadonhos. Digo-vos, não são. Podem ser calminhos, muito softs, mas não são enfadonhos. E voltaria a ir a mais um concerto, e outro, e outro. Porque só quem lá esteve, no dia 26 de Junho de 2008, no Pavilhão Atlântico, é que sabe como é que foi, é que pode tirar as suas próprias conclusões. O que acontece é que vai-se para o concerto com uma ideia (errada) e sai-se de lá com uma nova ideia. Eu própria fui para lá numa de "vamos nessa, vai ser numa boa" e eram poucas as músicas que sabia de cor, mas enquanto presenciava aqueles momentos, era como se tudo se fluísse, como se eu soubesse tudo, como se eu já fosse sua admiradora há muito tempo. Realmente o que me deixou triste foi uma reportagem que vim a ler dias depois do concerto, da Blitz (podem ler aqui). Passando completamente em branco essa reportagem (que nem sei se pode ser considerada reportagem, essa sinceramente mete-me nojo e nem sei como é que existem jornalistas destes, isso ainda estou para descobrir), o que realmente interessa é que, aquela noite, vai ficar marcada. Desde a chegada até à saída do concerto, ficou tudo gravado. Valeu a pena todos aqueles longos minutos (mais precisamente cerca de duas horas) passados ao Sol (a trabalhar para o bronze), naquela fila que em pouco tempo se tornou grande. Valeu a pena chegar ao recinto e ocupar o primeiro lugar da fila, mesmo junto às grades. Valeu a pena ouvir aqueles dois cantores de abertura e que, de certa forma, animaram o concerto. E valeu a pena a noite, que por si só se tornou mágica, com a presença do Jack em palco, sempre a sorrir e a falar com o público. Se é simpático? Muito. Se canta bem ao vivo? Tal e qual como no cd, nem desafina. Se é boa pessoa? Não tenham dúvidas. A prova disso são todas as associações que ele apoia e promove na sua tour, relacionadas com o ambiente e a natureza. Boas vibrações foi algo que não faltou naquele concerto, muito ao género de peace&love. Porque o coração dele é assim mesmo.

Uma acção individual, multiplicada por milhões, gera uma mudança global - All At Once.

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