Hoje foi frappuccino de caramelo na Starbucks, crepes em casa da Martchica com muitas gargalhadas à mistura e no final da tarde cinco km a correr e outros cinco a andar à beira mar. Adoro Cascais. A minha vida devia basear-se a isto. Acho que não preciso de muito mais para me sentir feliz, realizada, leve e em paz com o meu eu interior.
"Não vai acontecer nada"

E tantas vezes que ela repetiu a mesma coisa. Gostava de ter acreditado pelo menos uma vez. "Não vai acontecer nada". Poupava-me noites sem dormir e dias abalados pelo medo, o medo de algo indesejado.

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Do you wanna colour my floral skirt?
“Bom dia alegria! O sol já começou a brilhar”, foi o que me disseste.

Quando todo este interesse chegar ao fim vou-me lembrar destes tempo que em que fazia “bem me quer, mal me quer” e esperava pelas tuas mensagens, ou até mesmo quando gozavas comigo; dos tempos em que me mandavas mensagens às seis da manhã só para dizer “Gosto mesmo de ti parva”. Não sei se dizes a verdade ou não, mas sou obrigada a admitir: também gosto mesmo de ti parvo.

26 de Março de 2009.
É como uma facada. Cada vez que passo por ti. Como uma facada.

You're killing me softly everyday but you just don't care. You just don't care.

"Para onde vamos?"
"Não sei, não conheço nada por aqui. Leva-me, hoje estou por tua conta"
Hoje só me apetece enfiar-me debaixo dos lençóis e fingir que não existo. Cansei-me, fartei-me de tudo.
F.I.M
(The sun is in the sky and it's gonna be a glorious day) Dizem que hoje é o primeiro dia da Primavera, que é a época das flores. As minhas flores: orquídeas, rosas, girassóis e malmequeres. Dizem que o Inverno já acabou e que o Verão está próximo. Confesso que já tinha saudades de ver o sol brilhar. Já tinha saudades de vestir as roupas frescas, apesar de gostar muito dos meus casacões, camisolas, gorros e cachecóis de Inverno. Gosto do Inverno, da chuva e do frio. Mas já fazia falta o tempo primaveril. Vem primavera, este ano recebo-te de braços abertos.
Se a liberdade existe, então porque é que me sinto presa a ti?

Refúgio.
Gostava de ser alta, mas não sou. Sou pequena como a sardinha, um metro e cinquenta e sete centímetros. Quando era pequenina comia muitos danoninhos de morango e na altura nem sabia que aquilo fazia crescer. Depois quando "cresci" verifiquei que continuava a faltar-me aquele bocadinho assim.

Tenho sardas no nariz, nos joelhos e nos cotovelos, estranho. Mas já me habituei a tê-las. O meu nariz está vermelho todo o ano, no Inverno por causa das constipações, no Verão devido aos escaldões. Para ser sincera não é só o nariz que fica vermelho no Verão. Toda a minha pessoa adquire um tom rosáceo sempre que tento esturricar ao sol. As pessoas acham as minhas bochechas fofinhas mas se há coisa que não gosto é quando me tocam nas bochechas. Coro com facilidade, mas também já aprendi a viver com isso, só os outros é que ainda não.

Sou estranha, não muito, só um bocadinho. Mas ser estranha é bom. Como de uma forma estranha e há quem se ria de mim. Uns dizem que sou uma labrega a comer, mas não consigo evitar fazer sons quando tenho a boca cheia. E o mais estranho ainda é que, se não fossem os meus amigos, nunca me tinha dado conta de tal coisa. Já viram, é ou não é bom ter amigos?

Não gosto de acordar cedo de manhã e não tenho o hábito de me deitar cedo à noite. Durmo pouco tempo, mas o suficiente para me manter acordada até ao meio-dia. A partir dessa hora só penso em voltar novamente para a cama. E em comer. Sim, convém comer. E eu gosto de comer. Não, não tenho nenhuma paixão pelo Mac. Para dizer a verdade odeio aquelas batatas fritas, prefiro as caseiras mal cortadas. Tenho a mania das coisas saudáveis mas o que é certo é que nunca consigo manter uma dieta por mais de um mês. É pena.

Faço dramas por tudo e por nada e isso tira a paciência às pessoas. Tenho um medo enorme de sentir o tempo a passar e ver que a minha vida não anda para a frente. Estou quase sempre em contra-mão e sou melancólica. Com isto posso dizer que sou um nadinha enfadonha, mas só um nadinha mesmo. Não ter objectivos de vida também me deixa aterrorizada. É isso e tentar dormir quando estou sozinha em casa. Não consigo adormecer a horas decentes. E não é medo do bicho-papão, é outra coisa qualquer que ainda não descobri muito bem o que é.

Não gosto de pessoas tímidas, logo não gosto de mim. Quando conheço uma pessoa com quem ainda não estou à vontade não abro a boca para falar. Tudo o que digo é imcompreensível e sem sentido. As pessoas ficam com uma ideia errada de mim, que tudo o que faço ou digo é a 1500 km/h. Na verdade não é bem assim. O que acontece é que perco muito tempo a pensar em coisas totalmente descabidas e insignificantes e quando chega a altura de agir tento despachar tudo para me safar e voltar a sentir-me livre. Do género, estou com um desconhecido que acabei de conhecer (logo deixa de ser desconhecido). Ele faz-me uma pergunta e eu não sei o que dizer. Fico muito tempo a pensar na resposta, entretanto sinto as minhas faces corarem e depois quando estou prestes a falar e a dizer algo, sai-me um gatafunho de palavras todas amontoadas. E depois dou um suspiro de alívio porque o próximo a falar não serei eu mas sim o recente desconhecido, entendem? (Com isto vocês acabam de concluir que não gosto de falar, o que é mentira. Se há coisa que eu gosto de fazer é falar, difícil difícil é estar calada. E de escrever, também gosto. Mas isso já são outras conversas).

Às vezes rio-me de piadas que não têm piada nenhuma mas que mesmo assim me fazem rir porque eu acho que elas até têm piada. Há muitas pessoas que não gostam de mim e muitas pessoas que gostam de mim (ou fingem gostar de mim, não sei). Quando não vou à bola com a cara de alguém é para esquecer. Podem-me dizer tudo e mais alguma coisa que nada me faz mudar de ideia. Não gosto, não gosto. E quando isso acontece não tenho problemas em dizê-lo. Já admitir o contrário é mais complicado.

Sou imprevisível. Visto o que quero, mas às vezes só me apetece mandar a roupa toda que tenho no armário fora. Acontece. Uma vez chamaram-me freak porque levei um laço na cabeça para a escola. Acho que a pessoa que me disse tal "elogio" não sabia lá muito bem o que aquilo queria dizer. Mas também não foi isso que me impediu de usar o laço mais vezes.

Ontem quis ser cantora. Hoje jornalista. Amanhã estilista. Sinceramente não sei ainda muito bem o que quero fazer. Estou sempre a mudar de ideias e levar um projecto até ao fim é difícil. Canso-me facilmente das coisas e gosto de ir experimentando coisas novas e diferentes . Basicamente neste momento a minha vida é um grande ponto de interrogação.

E acho que a manteiga de amendoim é das melhores coisas cremosas, energéticas e calóricas alguma vez criadas.
Pediu-me o numero de telemóvel e fez-me um desenho.
Nessa altura ele era tão diferente.
Paulie: I still have your underwear.
Juno: I still have your virginity.
Paulie: Would you shut up?
Hoje tive uma vontade danada de comer um gelado. Daqueles de cone, grandes, com três bolas de variados sabores. Manga, framboesa e limão. Quero gelados no Inverno. Devia haver gelados todo o ano.