e tudo o que nos rodeia é arte
I always used to tell him that only fools could possibly escape the simple truth that now isn't simply now: it's a cold reminder. One day later than yesterday, one year later than last year, and that sooner or later it will come.
 mais de Belém
flores de belém

 dos jantares no mac que após um péssimo exame vêm mesmo a calhar.
filmes (muitos filmes), praia (muita praia), festivais (macaquinhos), fotografia (niki e fisheye sempre à mão), livros e notebooks.  tirando o calor (o exagerado calor), eu até gosto de ti verão.
Tão bom que estou de férias. Tão mau que são só até 15 de Julho.

é uma cozinha enfadonha e uma actividade enfadonha (muito). e eu que já nem um marcador amarelo tenho.
 o verde de Belém.
(congrats à Ana que tirou as duas primeiras) 
Disseram-me uma vez que eu devia pensar menos no futuro e mais no presente. Deixar as coisas fluir, ver como correm. E não ter medo do tempo. Isto fez-me pensar em como muitas vezes sou ridícula. Sou ridícula porque gosto de planear tudo ao pormenor, ter sempre um caminho definido, saber o que quero e o que não quero. E entretanto dei-me conta que nunca, nem por uma vez só, me deixei levar. Nunca saí da minha zona de conforto, nunca tomei uma decisão importante fora do meu percurso planeado. Perco demasiado tempo a pensar nas decisões mais acertadas que nem me dou conta que talvez a decisão mais acertada é mesmo não tomar decisões. Eu tenho medo do tempo, confesso, do passar do tempo. Assusta-me. Assusta-me quando tomo decisões erradas e depois não tenho coragem, ou sei lá eu o que é, para voltar atrás e desfazer o que fiz e recomeçar de novo. E porquê? Porque não gosto de encarar a realidade e saber que foi tempo perdido. E eu sei, nunca é tempo perdido quando ainda vamos a tempo de mudar, mas mesmo assim, foi um tempo falhado.  E por mais que me digam que a vida raramente é como a planemaos, eu não mudo, não consigo mudar. Gostava de gerir a minha vida não tendo em conta o tempo, mas se assim fosse, não seria eu mais uma perdida no mundo?
é ver o pessoal já todo de férias, a caminho da praia de chinelo no pé, e eu em casa rodeada de Pessoa(s), Saramago,  Mensagem e FHL. porra, isto é tortura.
Queriam-me casado, fútil, quotidiano e tributável?
Queriam-me o contrário disto, o contrário de qualquer coisa?
Se eu fosse outra pessoa, fazia-lhes, a todos, a vontade.
Assim, como sou, tenham paciência!
Vão para o diabo sem mim,
Ou deixem-me ir sozinho para o diabo!
Para que havemos de ir juntos?

 
Álvaro de Campos


Ir para o diabo agora, não era mau pensado.

sintra em março, estranhamente calma.
(e já só faltam 80)
The man who said "I'd rather be lucky than good" saw deeply into life. People are afraid to face how great a part of life is dependent on luck. It's scary to think so much is out of one's control. There are moments in a match when the ball hits the top of the net, and for a split second, it can either go forward or fall back. With a little luck, it goes forward, and you win. Or maybe it doesn't, and you lose.

215, em contagem decrescente. termina domingo.