Os meus prazeres eram errar na solidão, respirar o ar das montanhas cobertas de gelo, no cimo das quais os pássaros não ousam construir ninhos, e cujo granito sem erva afasta os insectos com asas ligeiras.

Eu gostava de mergulhar na torrente ou nas vagas do mar agitado; orgulhava-me de exercer as minhas forças contra as correntes rápidas, gostava de seguir durante a noite o caminho silencioso da Lua e o curso brilhante de cada estrela, contemplava os relâmpagos durante as tempestades até que os meus olhos ficassem deslumbrados, ou escutava a queda das folhas, quando os ventos de Outono vinham desfolhar as florestas. Tais eram os meus prazeres.

Lord Byron

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