Primeira conversa


“Como é que conseguiste o meu número?” “Isso foi fácil”
Imaginei a situação. Era óbvia a pessoa que lhe tinha dado o meu número. Foi a partir daqui, desta nossa primeira conversa em Dezembro, que começámos a falar. Hoje peguei no telemóvel e deu-me para ler todas as tuas mensagens, recordando assim os tempos passados – e que bons tempos. Queria ter apagado todas as mensagens que me enviaste com todas as palavras cheias de beleza e falsidade ao mesmo tempo, mas não consegui, não tive coragem, não quero ainda desfazer-me das tuas memórias. Porque apesar de tudo, ainda te considero um pedaço de mim, ainda te considero alguém especial, ainda te considero “meu”.

1 comentário: