Os meus prazeres eram errar na solidão, respirar o ar das montanhas cobertas de gelo, no cimo das quais os pássaros não ousam construir ninhos, e cujo granito sem erva afasta os insectos com asas ligeiras.
Eu gostava de mergulhar na torrente ou nas vagas do mar agitado; orgulhava-me de exercer as minhas forças contra as correntes rápidas, gostava de seguir durante a noite o caminho silencioso da Lua e o curso brilhante de cada estrela, contemplava os relâmpagos durante as tempestades até que os meus olhos ficassem deslumbrados, ou escutava a queda das folhas, quando os ventos de Outono vinham desfolhar as florestas. Tais eram os meus prazeres.
ser-se escsito, ir festejar o facto de ser-se escsito junto de outros escsitos, ter conversas escsitas, ouvir música escsita, falar e andar de uma forma escsita (quando o equilíbrio já não é muito) e dormir das 4h às 7h30 num carro escsito. eh, que noite escsita!
Sobre a frase abaixo, de Artur Agostinho: a sorte tem, de facto, batido à minha porta. E também por sorte, eu tenho estado em casa para a receber. Sabem aquele feeling de quando a vida vos corre bem, mesmo mesmo bem, e vocês só pensam "não quero imaginar no que pode vir a seguir"? Pois, é disso que falo.